terça-feira, 24 de agosto de 2010

Morte

Bom depois da torrente do último post (apagado por sinal) resolvi elaborar melhor um pouco o texto. E colocar a minha opinião (que não é só minha e não fui eu que criei isso) sobre a morte. Por quê? Sei lá! Penso nela todo dia. Não só na minha, não só como algo ruim, as vezes desejo fortemente o mal súbito alheio. Basicamente o que escrevo é fruto de reflexões que tive uns anos atrás ao ler algo do Luc Ferry

A Morte é ir contra a vida (dã!). Mas não é só a morte biológica que conta, é a menos importante na minha opinião. Muitas coisas vão contra a vida além do lado biológico da coisa. Qualquer tipo de má conduta, ou qualquer tipo de atitude danosa ao ser humano é um tipo de morte. (Pensem com carinho sobre "má conduta", vide: O Decálogo de Bertrand Russel #googleit! - já postei isso um dia...) Desse jeito a morte se torna algo mais difuso, que é muito mais interessante. 

Por outro lado, existe ser humano sem sociedade? Não, né? Então a nossa vida é completamente social. O que dizer de uma pessoa que é inútil para a sociedade? Essa pessoa está morta! Sabe aquele teu cunhado de 28 anos desempregado que não terminou o ensino médio e faz um bico qualquer para ter grana pra ir pro baile, quando não suga o dinheiro de seus pais? Você tem coragem de dizer que ele está vivo? Eu não!

Mais um ponto que é natural colocar é o sentido de existência ou vida. Neste contexto, somos a nossa impressão no mundo. Somos o que fazemos. E vivemos enquanto essas marcas continuam  no mundo. Cada ser humano deixa seu "legado" seja como exemplo na família, no trabalho (quando este é digno) entre os amigos. Toda pessoa socialmente ativa produz algo a sua volta é isso que lhe dá vida. Podemos considerar imortais tantos que suas obras os perpetuam. Tantos biologicamente mortos que continuam vivos entre nós e muitos mais outros que andam por aí mortos, insignicantes.

Por fim, com esse conceito em prática, a morte se torna algo palpável e que não precisa ser temido. Sem temer a morte, qual a necessidade de alguém te garantir se existe algo ou não depois dela? Religião deixa de ser necessidade para virar opção. O que é, para mim, o maior passo que alguém pode dar para se tornar uma pessoa melhor.

Para exemplificar a ideia, Paul Erdös dizia que um matemático parava de publicar, quando este morria [biologicamante] e que ele morria quando deixava de publicar. 

Bom vou parar por aqui, já chega por hoje ^^. Depois eu falo sobre as promoções de produtos de bar...

...e uma citação sobre comportamento:
“Se faço o bem, me sinto bem; se faço o mal, me sinto mal. Nisso consiste a minha ética” (Abraham Lincoln)

terça-feira, 17 de agosto de 2010

bla bla bla

Sei lá quantos dias sem atualizar e o motivo é bem claro: falta de tempo. Volta as aulas, exame do mestrado, CEDERJ, etc. Além do fato que, parafraseando Rodrigo, O Bardo,  a gente escreve mais quando está mal. Mas, como a vida está boa... Duas matérias para fazer além de estudar um livro meio por conta própria para dar base para minha futura dissertação ainda sem tema específico. Bom vou parar de escrever e ir estudar.

para não ficar no vazio vou deixa duas indagações.

1) o que é morte?

2) como devemos interpretar algo, pelo significado que aquilo tem individualmente ou pelo significado que tem na presente sociedade? Exemplo: crianças maquiadas; a criança não vê malícia na maquilagem mas temos a cultura de que ela serve para "evidenciar a sensualidade" da mulher. 

Se é que alguém ainda acompanha esse blog abandonado, comentem!!! =D